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Brasil tem quase 2 mil startups com soluções para o agro

Postado em: 15/05/2020

Consultoria 100 Open Startups consolidou levantamento com dados até abril sobre diferentes entregas ao setor

A cena da inovação no Brasil já possui, pelo menos, 1975 startups com serviços e soluções para o agronegócio do País. O dado é da 100 Open Startups, consultoria em ecossistemas de inovação, e totaliza as empresas cadastradas em sua base até final de abril deste ano.

O crescimento de startups desde 2017 é vertiginoso (702%), período em que o número saltou de 246 para o atual de 1975 empresas cadastradas. Nem todas são “agtechs”, ou seja, totalmente dedicadas ao agro, mas todas também têm serviços ou produtos para o setor.

Bruno Rondani, CEO da 100 Open Startups, explicou que os critérios considerados incluem “desafio”, ´”área de atuação”, “setor” e, finalmente, “comunidade”. “Assim, categorizamos as startups que pretendem impactar em um setor, como o agro, e aquelas que são exclusivas de um deles”, explicou.

A 100 Startups surgiu há 12 anos com a meta de completar 100 “deals”, ou acordos entre startups e investidores. Em 2011, a consultoria completou mais de 1000 intermediações que geraram negócios em valor total acima dos R$ 600 milhões.

Outros serviços interessantes, tanto para startapeiros quanto para investidores e interessados no ecossistema da inovação, são o aplicativo Machtmaking (espécie de Tinder das startups) e o ranqueamento desenvolvido por meio de dados e BI (Business Intelligence, ou inteligência de negócios).

“Temo um sistema estruturado de dados para avaliar a performance em fases iniciais de startups e outros players. Isso eleva enormemente a confiabilidade para tomadas de decisão de diversos tipos, inclusive de investimento”, comentou.

Mudança

Com base nestes dados, o 100 Open Startups observa e aponta tendências no cenário da inovação. Uma delas, por exemplo, é a clara mudança de atitude de grandes companhias nos últimos 10 anos em relação às startups de todos os setores.

“Antes a estratégia das grandes empresas era criar barreiras para a entrada das inovações e das startups, mas hoje, elas estão entre as principais fomentadoras seja em capital financeiro, humano, de abertura de mercado e outras”, analisou.

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