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Como funciona o crédito baseado em receita recorrente e quais são seus benefícios?

Postado em: 04/07/2021

Linha de crédito é alternativa para empresas com modelos de assinaturas, serviços mensais, Saas, Paas, entre outras, que buscam ampliar seu negócio

O cenário da nova economia, em que as empresas estão unificando o online e o offline e focando cada vez mais na experiência do consumidor, vem alavancando novos modelos de negócio. É o caso das companhias que atuam com receita recorrente, como os serviços por assinatura, por exemplo. Uma pesquisa realizada pela Zuora em 12 países apontou que o número de consumidores que possuem três serviços por assinatura passou de 53% em 2014 para 78% em 2020 e pode ultrapassar 90% até 2022.

Para solucionar  as demandas de crédito para esse segmento, surgiu a a55 – primeira fintech brasileira especializada em crédito para empresas de receita recorrente, tornando-se uma alternativa para companhias que já contam com uma base de clientes e um faturamento considerável, mas querem ampliar seu crescimento. “Com um formato de assinaturas ou mensalidades, que nem sempre são contratuais, e uma receita previsível ou ‘persistente’, os credores vêem esse modelo como um ativo que acaba fornecendo mais garantia para o financiamento. Essa linha de crédito também pode ser vista como um capital de giro onde o valor disponível para o empréstimo é vinculado à recorrência da empresa”, explica André Wetter, presidente da a55.

Voltada para companhias com modelos de negócio como gestão de relação com o cliente (CRM), sistemas integrados de gestão (ERP), plataformas de pontos de venda (PDV), software como serviço (Saas), hardware como serviço (Haas), plataforma como serviço (Paas), provedores de internet e telefonia, além de clube de assinaturas e serviços mensais.

Com essa parcela da receita, a empresa paga de volta o empréstimo durante a operação e, à medida que o faturamento cresce, é possível solicitar novos limites de crédito. Como em um empréstimo tradicional, há uma análise de crédito onde avaliam-se diversos dados da empresa como sua base de clientes recorrentes, índice de perda de clientes e planejamento para adquirir novos clientes.

No entanto, há diferenças do modelo tradicional: o valor disponibilizado no financiamento é baseado nas receitas da empresa e não em seu balanço patrimonial ou de ativos, por exemplo. O pagamento também é mais flexível justamente por ser calculado com base em uma pequena parte do faturamento daquela empresa.

“A popularidade desta linha de crédito está relacionada com as vantagens dessa modalidade justamente por não exigir ativos, ser menos burocrático do que nos grandes bancos, otimizar o fluxo de caixa, trazer mais flexibilidade e liberdade, além de menor custo”, explica André.

No caso da a55, além do crédito, a fintech também conta com taxas pré-fixadas – então a parcela não sobe junto com indexadores como a Selic. Além disso, a a55 conta com uma plataforma única em que as empresas têm acesso a serviços de gestão financeira como consolidação das contas bancárias, soluções de custódia, faturamento, meio de pagamento e inteligência de crédito com insights sobre suas operações a partir de seus dados.

Com essa inteligência, a fintech consegue prever a necessidade de capital de giro da empresa, seja para crescer o negócio ou investir em marketing digital, por exemplo. No total, a a55 conta com mais de 12 mil clientes cadastrados em sua plataforma, impulsionou mais de 200 empresas no Brasil e no México e já originou mais de R$ 200 milhões em crédito.